segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Pomaire

Com meus fones nos ouvidos, escutando basicamente Legião Urbana e Raimundos, pego o metro em frente minha casa até na estação mais próxima do campus principal da UPa, ali pego um ônibus, que dá milhões de voltas, mas chego na sede em Las Condes meia hora depois de sair de casa com a bolsa, fiel companheira forte e valente, no ombro, e tudo o mais que eu precisava dentro dela.

Ao chegar encontro com alguns dos meus amigos que já estão lá. Eu já estava agoniada, porque foi marcado para as 10hs todos em frente a U, e já eram 10h05! Pra variar tinha gente atrasado, alguns só uns minutos, alguns meia hora, e outros uma hora e meia. Quando todos estavam presentes "arribamos" subimos ao ônibus. (Arribamos não existe, mas eu acho que deveria existir). Não posso descrever como foi a viagem de ida, a hora e meia de estrada entre Santiago e Pomaire, porque dormi como uma pedra.

Chegando em Pomaire, uma vila que eu acho que foi projetada só para turistas, oque tem de bugiganga pra comprar. Fora as mil e uma milhões de lojinhas especializadas nos mais diversos ramos da artesania chilena não há muito que ver. Quando se fala em Pomaire qualquer um vai ter dizer: "Empanada de um quilo!" e você pensa uau, nunca vou conseguir comer isso! Mas eu consegui o/.

Minha pequena empanada! Esse ai do lado é o Sebastian, meu Buddye.

Hum hummm hummmm

Prato típico do Chile a empanada é uma massa recheada com um refogado de carne moída, muita cebola, azeitonas inteiras só pra dificultar a vida de quem come, e essa de Pomaire ainda tem o plus de uma coxa de franco inteira dentro, com osso e tudo, e duas metades de um ovo cozido. Pois isso tudo é assado em forno de barro. eu acho uma maravilha, muito gostoso, há variações de recheio, mas esse é o mais convencional.

Depois de encher a pança, recorremos as lojinhas, não comprei nada de típico típico, porque na feira em Santa Lucia tem tudo que tinha lá só que mais barato. Comprei uns lápis de cera que estão dentro de toquinhos de árvore, serve tanto pra enfeite como pra pintar mesmo; gulosa que sou comprei um pirulito, igual aqueles do Chaves, e pasmem um chapéu xadrez - esse tava muito barato, no brasil paguei R$60 de um chapéu, aqui foi o equivalente a R$15, é mole?





Sem legendas hoje.


Para juntar toda a turma, e esperar a hora do ônibus partir, nos dirigimos a uma pracinha de lá. Sentamo-nos à sombra de árvores, em um gramado muito convidativo à uma soneca, em companhia de cachorros muito fofos. Desamarrando os nós da franja de minha manta, eu e Ester, outra brasileira, me invento de falra da composição do sabão em pó. Todos nos olhando querendo saber o que tanto falávamos em nossa língua. Tratei de traduzir e explicar o motivo pelo qual o branco das nossas roupas brilham no sol e ficam com aquele azul psicodélico na balada. (Você não sabe? Pois bem, na composição do sabão em pó há uma substância que brilha com os raios ultra-violentos-violeta, como nosso olhos não podem ver esse tipo de raio e nem podemos ver a cor do tal ingrediente sem os raios parece que tudo isso junto brilha. O sol é fornecedor natural desse tipo de luz, por isso sua camiseta branca lavada  com um bom sabão em pó fica linda no sol. E, por este mesmo motivo ela fica com aquela cor na balada iluminada por luz negra, que nada mais é do que raios ultra-violeta fabricados. Fecha parêntesis). Alguns compreenderam a minha análise científica outros pensaram que uso drogas. Todos riram! Foi muito divertido, eu chorei de tanto dar risada! 








tema qui o link do Blog da Ester confira lá, ela tem uma linguagem muito divertida.

Um comentário:

  1. Manu,
    1. nenhuma marca de sabão em pó, jamais,fez uma propaganda tão convincente quanto a sua.
    2. uau, sua manta ficou muito boa depois de desfeitos os nós.
    3. traz a receita do brignight de comer pro Darlei fabricar na cantina.
    Abraços catarinenses.

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